quarta-feira, 17 de março de 2010
Da Série Performances: 1 - A Campanha está nas ruas.
O Carnaval e o Concurso de Marchinhas da Fundição Progresso já acabaram, mas todos nós sabemos que a campanha eleitoral para elegermos o próximo presidente já estava nas ruas desde antes desses dois eventos. Portanto, este post ainda é atual.
Vejam nos links abaixo as duas versões da nossa contribuição. Divirtam-se com o nosso mico do ano.
http://www.youtube.com/watch?v=OX1VQk-sM78
http://www.youtube.com/watch?v=NsSUqs1XM18
Abaixo, a história completa.
MARCHINHA DO ZÉ (OU QUEM DIRIA? O ZÉ NÃO QUER!)
HISTÓRICO
* QUANDO O ZÉ ERA OUTRO Toda música tem uma história. A Marchinha do Zé também. Só que a dela começou há quase cinquenta anos, quando meu pai, o velho Saulo, que tocava de ouvido (como ele mesmo fazia questão de avisar), compôs no violão uma marchinha de Carnaval. Era um diálogo imaginado por ele entre o então presidente Jânio Quadros e seu amigo e secretário particular José Aparecido. A crítica à arrogância dos que deteem o poder era o tema da canção. Logo que o 5º Concurso Nacional de Marchinhas Carnavalescas da Fundição Progresso começou a ser divulgado, sugeri as minhas irmãs,Yedda e Yoná, compormos uma marchinha nos mesmos moldes, já que o tema continua tão atual, apesar de passados quase 50 anos. O diálogo fictício de agora se passa entre Lula e certo ex-ministro da Casa Civil que, caso não tivesse sido acusado de participar do conhecido mensalão, certamente seria o candidato do Presidente a sua sucessão. Aí nasceu a Marchinha do Zé.
Além da oportunidade de participar do Concurso, a Marchinha do Zé tem como objetivo homenagear nosso querido pai, o velho Saulo, um barnabé que viveu 83 anos sem perder a capacidade de se indignar com os abusos e os desmandos na política, mas que também, como nós, cultivou o bom humor e a alegria, ingredientes indispensáveis a uma boa marchinha de Carnaval.
Yone de Carvalho Abelaira.
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